Veja aqui a entrevista de Mário Assis Ferreira ao Dinheiro Vivo
Afastado dos negócios há mais de um ano, entregou a um dos seus seis filhos a liderança da Estoril-Sol. Pansy, 50 anos, será agora a responsável pela receita de austeridade. Ainda não é conhecida a dimensão dos cortes, mas já é certo que não contará com Mário de Assis Ferreira, o homem que deu a cara pelo jogo em Portugal ao longo dos últimos 20 anos.
No passado dia 30 de dezembro, o gestor escreveu aos cerca de 600 trabalhadores (em 2006, eram 900): “Por razões de coerência e de foro pessoal, senti ser meu dever, há vários meses, solicitar aos acionistas do grupo Estoril-Sol que, a partir de 1 de janeiro de 2013, me libertassem do exercício e responsabilidades de todas as funções executivas que, até à data, tenho exercido, pedido esse que, entretanto, já foi pelos acionistas aceite”, refere a carta a que o Dinheiro Vivo teve acesso.
A saída, ao fim de 28 de anos de Estoril-Sol é explicada, sobretudo, por divergências em relação à estratégia de combate. Assis Ferreira fez dos casinos centros de entretenimento, onde arte, espectáculo e gastronomia convivem lado a lado com o jogo – dois terços da área dos casinos são espaços lúdicos, sendo que apenas um terço é ocupado pelo jogo – e discorda, por isso, de um desinvestimento severo nestas áreas. “Tenho convicções, sempre fui coerente na minha vida e sempre soube extrair as consequências de cada situação. Há momentos em que, de facto, a queda de receitas obriga a profundos sacrifícios. Agora, existem soluções diferentes para essa contenção. Não me revejo integralmente em todas as soluções adotadas, embora as compreenda, e seja qual for a minha função na Estoril- Sol, apoiá-las-ei e procurarei com a minha experiência e know-how ajudar a superar as dificuldades”, admitia Assis Ferreira em entrevista ao Dinheiro Vivo (leia aqui) publicada a 15 de dezembro.
Fonte: Dinheiro Vivo
OBSERVATÓRIO
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
PROJECTO EUROPEU EM DESENVOLVIMENTO
responsiblegambling.eu
O Observatório do Jogo Remoto agrega informação, transparente e credível, sobre os operadores licenciados nas diversas jurisdições da União Europeia, monitorizando as suas políticas de jogo responsável através de requisitos reconhecidos internacionalmente e validados cientificamente.
Através das dimensões de análise e indicadores que compõem aqueles requisitos, o Observatório permite efectuar uma avaliação, independente e rigorosa dos operadores, no que respeita às suas políticas de segurança e protecção dos consumidores nas mais variadas vertentes.
Num caminho para uma regulação europeia do mercado do jogo, a transparência e o rigor da informação prestada ao público no que concerne ao jogo responsável, representa um claro contributo dos operadores licenciados para um ambiente de jogo credível, reforçando a confiança dos consumidores na segurança das suas apostas e no conhecimento de um sector comprometido com a qualidade dos seus produtos e com o respeito pelos seus clientes.
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