17.10.2012 – O multimilionário norte-americano Sheldon Adelson tenciona iniciar no final de 2013 a construção, na região de Madrid, de um complexo de casinos (Eurovegas), inspirado em Las Vegas, noticiou hoje a AFP, citando o grupo Las Vegas Sands.
Adelson, que se deslocou pessoalmente a Madrid onde manteve encontros com o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, e o novo presidente da região de Madrid, Ignacio González, «disse que a construção começaria no fim de 2013», disse à AFP uma porta-voz do grupo.
O multimilionário garantiu ter encontrado financiamento, sem dar outros pormenores, nem adiantar onde será construído o complexo denominado Eurovegas.
Segundo a porta-voz, Adelson disse que não podia dizer quais os bancos que o iam financiar, porque as negociações ainda estão a decorrer.
«Isso significa que existe o financiamento, mas que estão é ver qual o banco que empresta o dinheiro a juros mais baixos. (O grupo) está a negociar com os bancos, mas já têm propostas», adiantou a fonte.
Adelson anunciou a 08 de Setembro ter optado por Madrid em vez de Barcelona para construir um vasto complexo de 12 hotéis, nove teatros, três campos de golfo e salas para congressos, criando até 250.000 postos de trabalho, entre dez a 15 anos.
Las Vegas Sands só se comprometeu a avançar 35 por cento dos fundos da primeira fase no montante de 6,8 mil milhões de euros, tendo em vista um retorno de 20 por cento sobre o investimento.
O grupo, que multiplicou os contactos com os bancos, reconheceu, no final de Junho, deparar com problemas para obter o resto do investimento.
Apoiado pelo Partido Popular (direita, no poder) e as organizações patronais, o projecto foi denunciado pela oposição de esquerda e diversas associações que criticam “a sua opacidade”.
Os opositores deste projecto afirmam que Las Vegas Sands pretende uma revisão da lei em Espanha, nomeadamente quanto ao branqueamento de capitais, e receiam abrir a porta às máfias da prostituição.
Las Vegas Sands explora complexos de casinos em Las Vegas, nos Estados Unidos da América, mas também em Macau e Singapura.
Fonte: Lusa/SOL
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