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Casinos: Ella Lei defende mais oportunidades de carreira para locais

Preocupada com o alto índice de promoção dos trabalhadores não-residentes na hierarquia das empresas de jogo, a deputada considera que as operadoras não estão a cumprir como deveriam a sua responsabilidade social de privilegiar os empregados locais. Ella Lei pressiona o Governo a fazer alguma coisa.

Os empregados não-residentes das concessionárias de jogo de Macau têm tido mais oportunidades de promoção do que os residentes, defende a deputada Ella Lei, que considera a situação injusta para a população local. A parlamentar apresentou uma interpelação escrita, instando o Governo a apostar verdadeiramente numa política que privilegie a empregabilidade e ascensão na carreira por parte dos residentes.

De acordo com o relatório intercalar da indústria do jogo, até 2014, as seis operadoras de casinos empregaram mais de 95 mil trabalhadores. Para as posições de croupier e supervisor de casino, tem prevalecido a política de contratar apenas residentes.

“Mas na categoria extrajogo, a proporção e número de empregados não locais nas seis operadoras tem vindo a aumentar desde 2010, sendo o número actual de empregados locais apenas ligeiramente superior ao dos não-locais”, notou Ella Lei.

Nos cargos de maior responsabilidade, sublinha a deputada, a situação é particularmente preocupante. O número de empregados não-locais a nível administrativo tem aumentado desde 2010 e, nos últimos anos, cerca de 20 por cento de empregados não-locais foram agraciados com promoções: “A indústria do jogo tem sido a indústria líder em Macau, criando tantos empregos, mas poderia adoptar mais políticas preferenciais, e tem todas as condições e a responsabilidade de proporcionar empregos estáveis e oportunidades de ascensão de carreira [aos residentes]”, considera a parlamentar eleita por sufrágio indirecto, em representação do sector do trabalho.

Na sua interpelação, apresentada na sexta-feira, Ella Lei pressiona o Governo a revelar quando pretende estabelecer explicitamente um número total, rácio e nível salarial para os empregados não-locais no sector do jogo, para poder haver supervisão pública e também para servir de referência para a aprovação de mais trabalhadores não-locais: “Vai ou não ser reduzida a quota de empregados não-locais em cargos administrativos, de forma a levar as operadoras a desenvolver, cultivar e fazer bom uso dos recursos humanos locais?”, questiona também a deputada.

Fonte: Ponto Final

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