28/03/08 PORTUGAL: Casino Estoril: 40 anos de glamour
O Casino Estoril faz hoje 40 anos mas não será o único a apagar as velas na megafesta que ali tem lugar, a partir das 16h00 e noite dentro, com entrada livre e um programa com cabeças de cartaz como Xutos & Pontapés e The Gift.
De parabéns estão também o Grupo Estoril Sol e a Galeria de Arte, ambos com 50 anos, muita obra feita e muita por fazer.
Fundado no dia 28 de Março de 1968, por José Teodoro dos Santos, o Casino Estoril estava então longe de ser como hoje o conhecemos. Herdeiro natural de uma tradição de jogo na região que já vinha de 1931 sob a tutela de Fausto de Figueiredo, o homem que primeiro o projectou, foram Filipe Nobre e José Segurado os responsáveis pelo produto final, nos anos 80, revisto e melhorado por Fernando Jorge Correia, a quem se devem espaços tão emblemáticos como o Salão Preto e Prata ou o Du Arte Lounge.
As salas de espectáculo só têm rival nas sempre lotadas salas de jogo e tudo o que por lá se passa tem um nome: Júlio César: “Dos últimos vinte anos, os que tenho desta casa, com muitos espectáculos escritos ou encenados por mim e outros comigo em palco, o balanço é apaixonante… ‘Viva Mozart’, ‘Lisboa em Pessoa’, ‘Os Heróis e o Mar’ e, sobretudo, ‘Tempo’, de 2000, que faz a transição entre o velho e o novo Salão Preto e Prata, foram todos espectáculos marcantes da história do Casino, de que me orgulho”.
A partir de 1987, sob a tutela do empresário macaense Stanley Ho, a casa de jogo é cada vez mais casa de espectáculo e, Mário Assis Ferreira, presidente do Grupo explica como: “Essa é de facto a data de transição que se traduz por actividades de lazer, animação, arte, cultura, gastronomia e convívio social, onde co-existe o jogo mas numa vivência interactiva em clima de festa e vibração sensorial”.
E, a concluir, em primeira mão para o CM, Assis Ferreira avançou o espectáculo maior das comemorações com a fadista Mariza e a soprano Kiri Te Kanawa em dueto com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
OS MOMENTOS MAIS CARICATOS
Espectáculos caricatos não faltaram nos palcos do Casino como noutros e, enquanto Júlio César, o director artístico, recorda uns, Assis Ferreira, presidente e director-geral do Grupo Estoril-Sol, lembra outro. “Quando oElton John desarvorou para Londres atrás do namorado e me deixou sem concerto e com uma plateia a quem dar satisfações, subi ao palco preparado para tudo mas a reacção do público foi extraordinária e compreensiva, o que só se consegue com muitos anos de confiança. Inesquecível e inestimável”, conta Assis Ferreira.
Num dos primeiros espectáculos de Júlio César para o Casino, chamado ‘Showperman’, um tigre teve um choque eléctrico numa pata. O animal ficava nos jardins do Casino até à hora do espectáculo mas, naquele dia, estava a chover e quando ele entrou, pisou uma ficha de corrente eléctrica de maneira que apanhou um choque tal que, felizmente, ‘voou’ para os camarins e não para o público… Mas o momento alto foi com o actor e cantor Vítor Espadinha que, em ‘Simbad, o Marinheiro’, atravessava o palco e salão pendurado nas garras de uma águia mecanizada.
Um dia, o motor falhou, a velocidade triplicou e… “E o Espadinha, sempre a cantar nas garras da águia, acabou estatelado numa parede de onde o tirámos todo esmurrado, todo chamuscado. Um grande momento de animação!”, remata Júlio César.
DISCURSO DIRECTO: “ACTUALMENTE SOMOS UMA REFERÊNCIA”: Lima de Carvalho, director da Galeria de Arte do Casino
Correio da Manhã – Como ‘ganhou’ o Casino a Galeria de Arte?
Lima de Carvalho – Pela lei do jogo, o Grupo Estoril Sol não podia abrir um casino sem um espaço de exposições que não tinha de ser uma galeria mas lá foi. Actualmente somos uma referência mas começamos nos anos 70 e 80 com salões de expressão plástica infantil e de artesanato.
– Que balanço faz de 30 anos sob a sua direcção?
– A diversidade e a qualidade da oferta ultrapassou há muito as artes plásticas, com semanas regionais e festivais de gastronomia ou lançamento de livros, como os de Jorge Amado que me converteu em personagem de dois dos seus romances(‘O SumiçodaSanta’e‘Tocaia Grande)’.
CURIOSIDADES
INESQUECÍVEIS
Rod Stewart abriu o ciclo de comemorações mas pelo Casino passaram e deixaram marca nomes como Liza Minnelli e Shirley Bassey ou Montserrat Caballe e Jose Carreras, das escolhas do presidente.
INSUSPEITO
Lima de Carvalho, director da Galeria de Arte do Casino desde 1977, sucedeu no cargo a Mário de Oliveira, Calvet de Magalhães e Nuno Miranda, não domina outra arte senão a da fotografia e diz que avaliar como pintar “aprende-se”.
HISTÓRICO
A homenagem ao Mestre Martins Correia é citada por Lima de Carvalho como um dos momentos altos do balanço de funcionamento da galeria.
SURPREENDENTE
A frase do dia, de Mário Assis Ferreira: “Não tenho a certeza de alguma vez ter feito aquilo que gostava de fazer mas também não tenho dúvidas de que sempre gostei e me apaixonei por tudo aquilo que fiz”.
PROGRAMA
A partir das 16h00 de hoje, e noite dentro, a entrada é livre nas salas de espectáculo (Salão Preto e Prata e Du Arte Lounge). O programa tem The Gift e Xutos & Pontapés, e foi pensado para um público jovem, mas não só… Fora de palco, onde antes havia mesas, passa a haver pista de dança e, em palco, onde vão estar para cima de 60 artistas e DJ.
NOTAS
UM TIGRE E O CHOQUE
No espectáculo ‘Showperman’, um tigre levou um choque eléctrico porque estava a chover e entrou molhado na sala
VÍTOR COM ÁGUIA DOIDA
No espectáculo ‘Showperman’, um tigre levou um choque eléctrico porque estava a chover e entrou molhado na sala
NOS BASTIDORES DOS APLAUSOS
Júlio César é há 20 anos director artístico do Casino, experiência que diz ser “apaixonante”
ASSIS FERREIRA RECEBE LIZA
O presidente e director geral do Grupo com uma das suas artistas de eleição: Lisa Minnelli
Fonte: Correio da Manhã
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