28/08/05 PORTUGAL: Decisão de implosão foi tomada em 1999
A decisão de derrubar as duas torres em Tróia, tomada pala Sonae Turismo, a promotora do novo projecto da Torralta, em 1999, tem por base todo um conceito de espaço turístico bem diferente do que ali foi criado nos anos 70. Por isso não serão só as duas torres que vão abaixo. A ideia é reduzir a área de construção em cerca de 40%.
O novo projecto, a desenvolver pela Sonae Turismo foi concebido a pensar no ambiente da península de Tróia, ou seja vocacionado para ser um espaço de lazer orientado para as famílias, com uma oferta diversificada de actividades durante o ano, baseadas nas suas condições naturais. Assim, não haverá lugar para edifícios altos nem grande volume de construção. No lugar das duas torres, por exemplo, deverão nascer moradias.
Numa área de 440 hectares, será feita a redução do actual padrão urbanístico delimitando a zona de grande densidade de construção.
O Plano de Ordenamento da Península desenvolve-se em quatro núcleos o urbano, o núcleo da praia, o urbano com golfe e um eco-resort. A ideia é fazer com que a antiga Tróia desapareça e dê lugar a uma nova requalificada. Assim, o novo conceito caracteriza-se por baixa densidade de construção, com recurso a tecnologias amigas do ambiente.
Os custos da operação de implosão das duas torres, no dia 8 de Setembro, a executar por uma empresa portuguesa, deverão rondar os 100 milhões de euros. E serão totalmente suportados pela Sonae Turismo.
Só agora a operação pode ser concretizada, porque neste momento já foi aprovado o plano de pormenor para aquele núcleo.
Aliás, todo o projecto para a Tróia já foi pensado há algum tempo. Desde 2000, que a empresa de Belmiro de Azevedo tem vindo a tentar desenvolvê-lo mas as mudanças políticas no País e as exigências burocráticas e ambientais para a aprovação dos planos têm arrastado a sua realização.
Recorde-se que a Sonae tornou-se a dona da empresa em 1997, depois de adquirir os créditos do Estado sobre a Torralta.
Foi precisamente em Setembro, no dia 24, que assembleia de credores, realizada no Tribunal de Grândola, aprovou a proposta da empresa de Belmiro de Azevedo. No mesmo dia foi adoptada uma moratória de 50 anos, para o pagamento dos créditos . De acordo com esta medida, cerca de 13 milhões dos 15 milhões de acções da empresa seriam oferecidos aos credores (ao preço simbólico de um escudo), que poderiam optar pela sua conversão em capital. O Estado também aceitou receber os 4,9 milhões de contos dos seus créditos num período de 50 anos.
Assim, provavelmente já só os descendentes dos então accionistas da empresa poderão ver recuperado o seu dinheiro.
A Torralta, entretanto, tomou conta da gestão plena da empresa e apontava para 2006 ou 2007, a data da conclusão do seu projecto em Tróia. Sonho que ficou pelo caminho. Agora a data limite é 2011.
Em 2000, de facto tentou arrancar mas foi travada pelos vários obstáculos, ambientais burocráticos e pela sucessão de Governos, como explicou ao DN, Henrique Montelobo, o administrador da Sonae Turismo. E neste momento, além do Nop 1, ainda tem mais três planos por aprovar. Um, aspecto que tem dificultado a vida financeira da empresa, que já teve de recorrer a operações de capital para resistir ao impasse.
Fonte: Diário de Notícias
José Carlos Carvalho
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