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PORTUGAL: Portal tenta promover Jogo Responsável

Operadores e Casinos de Portugal

26/05/08 PORTUGAL: Portal tenta promover Jogo Responsável

163x163 LogoJogoResponsavelIcon.PNG mais pequeno“Chamar o Estado e a indústria do jogo ao atendimento das responsabilidades sociais”

Portal “Jogo Responsável” foi criado para colmatar uma lacuna existente em Portugal no que respeita à informação, prevenção e gestão do problema do jogo.

Luís Rebordão explicou a «O Setubalense» que o “Jogo Responsável” tem origem na “atenção com que um grupo de profissionais de jogo tem acompanhado o que se passa na União Europeia relativamente à protecção do consumidor, quer na prevenção do jogo compulsivo ou no atendimento das pessoas que já desenvolveram esse problema”. O portal resulta da colaboração entre associações de profissionais de jogo, de saúde, médicos, juristas, provedores internacionais de informação especializada e outros profissionais.

Este projecto pretende “chamar o Estado e a indústria do jogo ao atendimento das suas responsabilidades sociais”, refere o responsável pelo portal. O papel do Estado passa pelo apoio às iniciativas de investigação, às campanhas de prevenção do problema do jogo e à protecção de menores. Relativamente à indústria do jogo, nomeadamente os casinos, esta deverá “contribuir activamente para implementar o conceito de jogo responsável, incorporando-o nas suas operações diárias, em todos os aspectos do seu negócio”, aponta Luís Rebordão.

A indústria do jogo acarreta vantagens económicas, apesar dos custos sociais que acaba por ter. No nosso país, esta indústria tem possibilitado novos investimentos, impulsionado o turismo, criado novos empregos e promovido outras iniciativas. No entanto, é preciso estar consciente do risco de dependência, que está associado, porque à medida que o jogo a dinheiro se vai tornando mais disponível, pode aumentar o risco das pessoas jogarem em excesso, com todas as consequências que daí advêm e é esta situação que constitui a maior ameaça ao crescimento e sucesso da indústria do jogo.

Este projecto já desenvolveu algumas campanhas, como a do Casino de Lisboa, em que foi criado o portal www.profissionaisdoscasinos.org, “destinado a promover um melhor conhecimento dos profissionais dos casinos e público em geral acerca dos impactos que os jogos a dinheiro têm na sociedade”, aponta Luís Rebordão, que apesar de actualmente não exercer, há mais de 25 anos que é profissional de banca dos casinos.

Têm procurado igualmente “alertar a comunicação social para a necessidade de um debate alargado na sociedade portuguesa sobre um assunto que envolve benefícios” devido aos custos associados aos problemas do jogo.

“Jogo Responsável” diz que o risco não está em jogar a dinheiro, desde que seja considerado diversão e exista controlo e prazer, o problema é quando o acto de jogar traz descontrolo e sofrimento, bem como perda de liberdade de decisão. Assim, um jogador responsável é alguém que conhece todas as características do jogo que vai jogar e que decide com antecedência quanto tempo e dinheiro quer gastar. É alguém que tem controlo sobre si próprio, permitindo que o jogo seja uma experiência agradável, divertida e com pouco risco de consequências. Só quando o facto de jogar começa a afectar de forma negativa as relações sociais, a saúde, a situação financeira ou o trabalho, isso significa que essa pessoa está com um problema e precisa de ajuda.

O problema do jogo caracteriza-se pela dificuldade de limitar o dinheiro e/ou tempo gasto a jogar, o que traz consequências negativas para quem joga mas também para as relações sociais.

Jogo patológico é uma doença grave

Reconhecer que se tem um problema de jogo é o primeiro passo para a cura

O médico Pedro Hubert é responsável pelo encaminhamento de quem procura esclarecer algumas dúvidas através do portal “Jogo Responsável”.

O facto de a Organização Mundial de Saúde reconhecer o jogo patológico como uma doença grave, mas de em Portugal não existir protecção às pessoas que sofrem dessa patologia, “que tem consequências graves” a vários níveis, levou Pedro Hubert a participar neste projecto.

O trabalho que desenvolve no portal tem a ver com o encaminhamento “de quem tem dúvidas”, quer seja, “para centros de tratamento, linha de ajuda, profissionais clínicos ou para os Jogadores Anónimos”. Apesar de existir há pouco tempo, o médico diz que “a linha de ajuda do portal já teve muitos pedidos de informação”e também tem havido muitos contactos através do e-mail do portal.

Reconhecer que se tem um problema com o jogo é o primeiro passo para iniciar um tratamento, que acaba por ser parecido com o de “quem tem problemas de álcool e drogas”, porque o jogo também é um vício.

O jogo patológico é uma doença com características muito próprias, as chamadas distorções cognitivas, em que as pessoas “acreditam muito em certos pensamentos”, como o de acharem que se continuarem a jogar vão acabar por ganhar, e estes “pensamentos têm de ser atacados logo no início”, explica o psicólogo. O tratamento passa pelo acompanhamento clínico, frequência dos Jogadores Anónimos, terapias e identificação de mecanismos de defesa.

Pedro Hubert, psicólogo e técnico de aconselhamento geral, com especialização em Adicção, Jogo Compulsivo, Drogas e Álcool, refere que metade das pessoas com problemas com o jogo que chegam até ele “vêm pressionadas pela família”. Nesses casos a motivação dos doentes, que é também muito importante para o sucesso do tratamento, acaba por ser reduzida e eles só conseguem continuar devido à pressão e apoio familiar. Aliás, “é indispensável o envolvimento da família” durante todo o processo de tratamento, inclusive no que diz respeito às pessoas que procuram ajuda por iniciativa própria.

Relativamente aos pacientes, Pedro Hubert diz que actualmente a “tendência da adicção” atinge pessoas cada vez mais novas. Se há uns anos eram as pessoas a partir dos 50 anos que eram afectadas, neste momento esta faixa etária desceu para os 30 anos, com o aparecimento de cada vez mais mulheres também com esta patologia.

Esta tendência, segundo o médico, deve-se ao jogo on line, onde as pessoas jogam em qualquer local, desde que tenham acesso à Internet, sem que muitas vezes a família chegue a ter conhecimento. Por isso é quePedro Hubert caracteriza a relação entre o jogo on line e o jogador patológico como “uma mistura explosiva”. Como este tipo de jogo tem as vantagens de ser anónimo, de não ter horários e de não ser tão fácil de controlar por parte dos outros, o médico acha que “cada vez há-de haver mais gente a jogar”, daí que seja importante ensinar as pessoas a um jogar responsável.

Fonte: O Setubalense

                                                                                                                                                             

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