PORTUGAL: Grupo Amorim detém 35 por cento da empresa de jogo de Stanley Ho em Portugal

30/06/2006 by admin in Memórias de Jogo No Comments

30/06/06 PORTUGAL: Grupo Amorim detém 35 por cento da empresa de jogo de Stanley Ho em Portugal

O grupo Amorim revelou que detém, através da sua unidade de negócios de turismo, 35 por cento da Estoril-Sol, empresa de jogo do empresário de Macau Stanley Ho em Portugal.

O anúncio foi feito por solicitação da entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM), e, dado que nunca foi comunicada ao mercado a participação adquirida entre Setembro de 2001 e Junho de 2003, a Amorim Turismo pode vir a ser multada, caso se apure que não foram cumpridas as regras de comunicação para empresas cotadas.

O principal accionista da Estoril-Sol é a sociedade Finansol, de Stanley Ho, que controla 59,7 por centro dos direitos de voto da empresa.

No comunicado, a Amorim adianta que ultrapassou em Setembro de 2001, um terço dos direitos de voto da Estoril-Sol, com a aquisição das participações da Briargrove Limited e Nyland Limited, detidas por Joaquim Ferreira de Amorim, José Américo Amorim e António Ferreira do Amorim, 1,4 por cento dos direitos de voto.

Na altura, a Sociedade Figueira Praia, que controla, detinha 3,8 milhões de acções, representativas de 31,9 por cento do direitos de voto.

Mais tarde, reforçou com a compra de 2,67 por cento dos direitos de voto e em Junho de 2003, comprou as acções detidas pela Sociedade Figueira Praia.

A Amorim fica isenta da obrigatoriedade do lançamento de Oferta Pública de Aquisição, que em Portugal existe a partir do momento em que uma empresa supera um terço do capital social detido noutra, dado que um accionista controla a gestão com mais de 50 por cento do capital, a Finansol.

O Jornal de Negócios noticia, contudo, que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a abertura de um processo contra a Amorim Turismo, por infracção dos deveres de comunicação.

Esta infracção, segundo a legislação, é punível com uma multa até 2,5 milhões de euros.

Jorge Armindo, da Amorim Turismo, afirmou ao mesmo jornal que a comunicação da participação não era obrigatória, no entendimento da empresa, e que foi atempadamente comunicada à Estoril-Sol e à Inspecção-Geral dos Jogos portuguesa.

Fonte: Macauhub

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