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PORTUGAL: A um ano da conclusão. Metade do Troiaresort está vendida

Operadores e Casinos de Portugal

12/08/07 PORTUGAL: A um ano da conclusão. Metade do Troiaresort está vendida

Casino de TroiaUm apartamento com uma assoalhada (tipologia T0), mas com 66 metros quadrados, no novo empreendimento Troiaresort custa 271 mil euros (50 mil contos na moeda antiga).

Mas, apesar do valor do andar mais barato, acessível só a algumas bolsas, o certo é que mais de metade dos 289 apartamentos previstos para a primeira fase da obra, a concluir em Junho de 2008, já está vendida.

“O telefone está sempre a tocar. A procura de informações e preços tem sido bastante”, disse uma funcionária da Sonae Turismo, empresa promotora do Troiaresort que prevê a construção não só de apartamentos, como moradias, aparthoteis, centro de congressos, marina e o novo cais do ferry-boat. O Hotel Casino, que ficará também concluído antes do início da época balnear de 2008, é um projecto do grupo Amorim.

No complexo turístico da Sonae existem apartamentos até quatro assoalhadas com preços que podem ir até aos 840 mil euros, no caso de um Duplex de duas assoalhadas. A área vai desde os 66 metros quadrados(T0) até aos 210 (T3). Nesta primeira fase do Troiaresort estão a ser construídos 221 apartamentos na praia e 78 na marina, e infra-estruturados 98 lotes para moradias. Na área praia estão vendidos metade dos imóveis. Na Marina já foram comercializados 70 por cento dos andares, todos eles completamente equipados e mobilados. Os lotes, destinados a moradias T3 com jardim, garagem e piscina, estão vendidos 20 por cento do total. Os preços destes lotes variam entre os 600 mil euros e os 1,5 milhões.

RECUPERAR TEMPO

Os valores dos imóveis e a elevada procura não surpreende o autarca de Grândola, Carlos Beato. “Não é nenhuma surpresa por uma questão simples: além da elevada qualidade de construção, este é um projecto com que sonhámos nos últimos 30 anos e é, por isso, bastante esperado pelas pessoas”, frisou.

Para o presidente da edilidade nada ficará como antes. “Tróia, um dos lugares mais bonitos do País, esteve todos estes anos praticamente ao abandono. Agora estamos a preparar o próximo destino turístico de Portugal com qualidade e queremos marcar uma diferença pela positiva”, disse.

A 8 de Setembro completam-se dois anos da implosão das duas torres do antigo empreendimento turístico Torralta. A data marcou o início da reconversão da Península de Tróia que incluiu a construção dos complexos turísticos dos grupos Sonae e Amorim numa área total de 440 hectares. Com um investimento de 400 milhões de euros, os projectos prevêem na área central a construção do Hotel Casino e três aparthoteis (1600 camas), 650 apartamentos, marina e centro de congressos. Na área praia 186 moradias, na área golfe um hotel (600 camas) e campo de golfe com 18 buracos e no eco-resort 120 vivendas, centro arqueológico e ambiental, centro equestre e terminal do ferry-boat.

“NOVO CAIS É MAIS LONGE”

Os utentes que utilizam os ferry-boats que fazem a ligação entre a cidade de Setúbal e a Península de Tróia estão apreensivos quanto ao novo local do terminal. “É muito mais longe da praia e espero que sejam assegurados transportes para fazer a ligação entre o cais e a praia. Vamos ver se isto não aumenta os preços”, disse um dos passageiros do ferry que preferiu o anonimato.

Carlos Beato, autarca de Grândola, diz que o novo cais era uma necessidade e que ficará concluído até final do ano. “As pessoas vão ter novos barcos, acessos com mais segurança e melhores serviços”, garantiu. Outro utente do ferry, residente em Setúbal, diz-se satisfeito com a obra: “Aquilo estava tudo ao abandono e agora vai haver mais emprego para a região. Só espero que não tirem os acessos à praia”, avisou.

OUTROS PROJECTOS

GRÂNDOLA

Os projectos da costa de Grândola, que prevêem 27 mil camas e um investimento superior a dois mil milhões de euros, deverão estar concluídos em 2020. Além do empreendimento de Tróia, já estão em obra em Melides os projectos Costa Terra e Pinheirinho (440 camas). Em elaborações dos planos de pormenor estão os projectos do Grupo Pestana e do Grupo Espírito Santo, denominado Herdade da Comporta/Carvalhal com 5700 camas.

ALCÁCER

Este empreendimento turístico do Grupo Espírito Santo abrange ainda parte da freguesia da Comporta, concelho de Alcácer do Sal. Nesta freguesia foi construído recentemente um hotel com 80 camas e o empreendimento do Montalvo (300 camas). O empreendimento Casas da Comporta, construído junto a uma das entradas da localidade, é composto por 138 apartamentos e moradias.

SINES

Na região de Sines encontram-se em fase de apreciação três projectos turísticos, todos eles na freguesia de Porto Covo. Um dos empreendimentos será construído junto à Barragem de Morgavel. Na cidade de Sines está também prevista a construção de um hotel com 140 camas e centro de congressos. Esta unidade junta-se ao existente Hotel Sinerama (280 camas).

ODEMIRA

O empreendimento da Vila Formosa, projectado para perto de Vila Nova de Milfontes, terá 1600 camas e um campo de golfe de 18 buracos, que corresponde a um investimento de cerca de 500 milhões de euros. O projecto Montinho da Ribeira/Algoceira está orçado em mais de 400 milhões de euros e terá também um campo de golfe e cerca de 1200 camas. Estes dois projectos para o concelho de Odemira deverão criar três mil postos de trabalho.

“ESTÃO PROJECTOS EM OBRA DE MIL MILHÕES DE EUROS” (Carlos Beato, Presidente da Câmara de Grândola, garante que este é um turismo para todos e que não fechará espaços nem praias)

Correio da Manhã – Os prazos para a conclusão do projecto Tróia estão a ser cumpridos?

Carlos Beato – Está exactamente como planeado. Em Junho de 2008 espero ter a marina e o Hotel Casino a funcionar, bem como o centro de conferências.

– Quantos postos de trabalho vai criar o empreendimento?

– Quando estiver em pleno funcionamento criará cinco mil postos de trabalho.

– Em relação aos outros projectos para a costa de Grândola. Qual é o investimento e em que ponto estão os processos de licenciamento e de obra?

– O investimento total é de dois mil milhões de euros, mas hoje já temos em obra projectos com um investimento superior a mil milhões de euros com os de Tróia, Costa Terra e Pinheirinho. Depois temos o Hotel Golfe de Tróia, cujo projecto está concluído e aprovado pela Câmara e Assembleia Municipal. Quanto aos projectos dos grupos Pestana, em Tróia, e do Espírito Santo, no Carvalhal, estão a ser concluídos os planos de pormenor.

– Qual o público alvo destes projectos?

– Temos que falar claro. Este é um turismo para todos, mas nunca escondi que o público alvo é o da gama média/alta. Queremos ter uma oferta diversificada para todas as bolsas, mas quem não pode ficar num hotel de cinco estrelas pode ficar num eco-resort em casinhas de madeira em Tróia ou nos dois parques de campismo que tanto apoiamos e estimamos. Não será um turismo que feche espaços nem praias.

– Os projectos chegaram a prever o fecho de praias?

– Há sempre umas artimanhas e não queremos isso. Além da fiscalização, o nosso objectivo passa por requalificar as praias para que sejam fruídas por todos.

– Estão resolvidas as divergências com as associações ambientalistas que chegaram a interpor acções em tribunal para impedir as obras?

– Do Estuário do Sado à Lagoa de Melides há 65 mil hectares de área protegida e os projectos ocupam 1550 hectares. Estamos a falar de muito respeito pela natureza, respeito pelo ambiente, pelas regras e pela Lei, mas também temos que tirar daqui alguma coisa para o nosso futuro. Garanto que a costa alentejana não será um novo Algarve.

CADEIA DE PINHEIRO DA CRUZ COM FUTURO INCERTO

O futuro do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, que comemorou no início do mês de Agosto 53 anos, ainda não está definido pelo Governo. Existe a intenção de o deslocalizar, mas segundo os responsáveis da cadeia e os autarcas de Grândola, região onde a prisão está instalada, não há ainda informações da nova localização nem sobre o projecto de aproveitamento das actuais instalações.

“O Governo tem um plano para que esta prisão seja deslocalizada e o município já fez sentir que está disponível para discutir essa situação que passa por reinstalá-la no concelho. Estamos a falar de um estabelecimento que tem mais de 50 anos e que é um exemplo para o País e que interage com a população local”, salientou Carlos Beato, presidente da edilidade de Grândola. O autarca confessou ainda ao nosso jornal que gostava de transformar a unidade num centro de artesanato ou numa escola de hotelaria.

Alexandre M. Silva, Setúbal

Fonte: Correio da Manhã

                                                                                                                                                             

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