25/09/08 PORTUGAL: Casino Estoril: A Visão de Um Gestor de Excelência
Aos 64 anos de idade, Mário Assis Ferreira, presidente do conselho de administração da Estoril Sol e Varzim Sol, é um homem orgulhoso pela obra feita.
Ao longo dos 40 anos de existência da Varzim Sol, primeiro como Sopete e há 10 anos como empresa integrante do grupo Estoril Sol, o sucesso da empresa repercutiu-se no grande desenvolvimento da cidade da Póvoa de Varzim, através de uma parceria estratégica com a autarquia. Mário Assis Ferreira disse à nossa reportagem que “nesta data importante, vivo um sentimento de orgulho por uma obra feita pela Varzim Sol em prol do cumprimento de uma promessa que data de 1968, feita por um grupo de poveiros, na qual se fazia um apelo, em termos de consciência, à noção de que a Póvoa era uma cidade que estava a perder o seu estatuto de instância turística. Um ano volvido, a Sopete veio a ganhar o concurso de exploração deste casino.
Desde então, particularmente a partir da aquisição da Sopete pela Estoril Sol, tenho a consciência de que contribuímos de forma decisiva e ambiciosa para o progresso desta cidade, em termos que não se limitaram a um conjunto de eventos e iniciativas assumidas dentro das nossas portas, mas que se desenvolveram através de parcerias estratégicas, nomeadamente com a autarquia, que ganharam um alcance que projectou a cidade a nível nacional. Refiro-me, por exemplo, ao Grande Prémio das Artes do Casino da Póvoa e às Correntes d’Escritas que foi e continua a ser o mais importante fórum de debate cultural e literário com periodicidade anual que se realiza em Portugal. É com orgulho que contemplamos a obra feita e nos revemos na capacidade que demonstramos, a que não é isento o exercício do risco e o desempenho da coragem, de termos reconvertido aquilo que era um conceito redutor de casino, que até 1987 se circunscrevia à ideia de um espaço de jogos com serviços anexos, na criação de um cento multidisciplinar de actividades, onde o jogo, interpretado como uma espécie de hobbie num clima de lazer, coexiste com a arte, com o espectáculo, a gastronomia e a animação”.
Mário Assis Ferreira aproveitou a oportunidade para elogiar a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que soube aproveitar as contrapartidas do jogo para investir no desenvolvimento do município: “a Póvoa deve muito à política sábia de uma autarquia dinâmica que soube aproveitar da melhor forma as muito importantes contrapartidas geradas pelas receitas do Casino da Póvoa para engrandecer a cidade. O decurso dessa nossa contribuição tributária está presente nas obras mais emblemáticas desta cidade. Quando os denominadores são comuns e os objectivos são idênticos, é fácil estabelecer parcerias e linhas de solidariedade que possibilitam engrandecer esta cidade e transportá-la para novos rumos e desafios de ambição”.
Contrariando uma tendência nacional, até pela crise económica que a economia portuguesa atravessa, o Casino da Póvoa teve um crescimento nas suas receitas. Um facto relevante. No entender do presidente do Conselho de Administração: “um crescimento de 7% das receitas, no último ano, é extremamente significativo quando a tendência geral de todos os casinos portugueses é de queda e com a economia nacional em fase crítica. Quando no final do século XX, em 1998, assumimos a gestão desta empresa, o Casino da Póvoa apresentava uma facturação que andava em pouco mais de 50% em relação ao Casino de Espinho, o mais vizinho e directo concorrente. Desde então, crescemos a taxas que variaram entre os 30 e os 40% ao ano. O Casino da Póvoa transformou-se, logo a seguir aos casinos da Estoril Sol, no segundo maior casino português”.
A concessão do Casino da Póvoa à Varzim Sol termina em 2023. Até lá, a administração quer manter e elevar a qualidade da oferta. Mário Assis Ferreira acrescentou: “tenho 64 anos e quando se chega a esta idade as pessoas começam a antever futuros limitados. Talvez por utopia ou inconsciência, entendo que a idade está na nossa cabeça e, sobretudo, no nosso espírito. Ao falar de futuro, recordo um lema que seguimos de forma indefectível, que é o princípio de que tudo o que está bem é porque está obsoleto. E quando se pensa assim, cria-se interiormente uma auto-exigência no sentido de renovar e de fazer coisas diferentes, a de combater fórmulas estereotipadas e de lutar contra a rotina e a acomodação. O futuro está assegurado até ao termo de uma concessão, cuja extensão temporal vai até 2023. Se tudo correr como espero, a nossa aposta e o nosso compromisso é a de fazer mais e melhor, na busca, porventura impossível, de encontrar a perfeição”.
Mário Assis Ferreira considera-se um apaixonado pelo trabalho e reconhece que ser presidente do Conselho de Administração do Varzim Sol e da Estoril Sol acarreta muitas preocupações: “tenho a sorte de ter nascido com vocação para interpretar o trabalho como uma forma de realização. Vivo o meu dia-a-dia de forma absorvente. Há mesmo quem diga que ando sempre stressado. Nos últimos 20 anos, trabalho uma média de 16 horas por dia. Ao fim-de-semana, para descansar, trabalho só 12. Há anos que não tenho férias. Não lamento a vida que levo porque trabalho com prazer. Nesta data importante, não posso esquecer o trabalho realizado pelo Dr. Dionísio Vinagre, o nosso administrador residente, e pelo Dr. Vasco Fraga, a quem nos últimos anos foram atribuídas grandes delegações de competências”.
Fonte: Jornal a Voz da Póvoa
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