10.01.2013 – O sucesso da ‘Raspadinha’- sobretudo a modalidade “Pé de Meia” – está a afetar as receitas dos casinos, admitiu na manhã desta terça-feira o presidente da Associação Portuguesa de Casinos.
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Para Jorge Armindo, este jogo instantâneo deveria estar no âmbito dos casinos e não da Santa Casa da Misericórdia.
A perda de receitas tem sido uma constante desde 2008 – agravada segundo Jorge Armindo com os jogos online e o sucesso das ‘raspadinhas’ – e os casinos queixam-se de pagar cada vez mais impostos.
Por isso, decidiram interpor acções judiciais contra o Estado e vão deixar de pagar o valor das contrapartidas já a partir deste mês.
Trata-se de cerca de 10 milhões de euros mensais que vão atingir, sobretudo, as receitas do Turismo de Portugal.
O objetivo da associação é levar o Estado a negociar um novo quadro de regulamentação, uma vez que a atual pressupõe crescimentos de impostos, num contexto de perda de receitas.
Fonte: Correio da Manhã
OBSERVATÓRIO
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
PROJECTO EUROPEU EM DESENVOLVIMENTO
responsiblegambling.eu
O Observatório do Jogo Remoto agrega informação, transparente e credível, sobre os operadores licenciados nas diversas jurisdições da União Europeia, monitorizando as suas políticas de jogo responsável através de requisitos reconhecidos internacionalmente e validados cientificamente.
Através das dimensões de análise e indicadores que compõem aqueles requisitos, o Observatório permite efectuar uma avaliação, independente e rigorosa dos operadores, no que respeita às suas políticas de segurança e protecção dos consumidores nas mais variadas vertentes.
Num caminho para uma regulação europeia do mercado do jogo, a transparência e o rigor da informação prestada ao público no que concerne ao jogo responsável, representa um claro contributo dos operadores licenciados para um ambiente de jogo credível, reforçando a confiança dos consumidores na segurança das suas apostas e no conhecimento de um sector comprometido com a qualidade dos seus produtos e com o respeito pelos seus clientes.
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