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Portugal: Queixa contra Santa Casa no DIAP

Queixa contra Santa Casa no DIAPAdvogado de mulher que se diz viciada em “raspadinhas” afiança que tentou, em vão, dialogar antes de avançar

Uma queixa-crime contra o administrador executivo do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi sexta-feira remetida para o procurador adjunto do Ministério Público do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto em nome de Maria Silva, que se diz viciada em lotaria instantânea.

O advogado Rodrigo Alves Moreira tinha dito que iria, com o seu colega Orlando Rebelo, intentar na semana passada uma acção contra a Santa Casa. Por não ter ainda sido citada, a Santa Casa emitiu um comunicado a “repudiar” a notícia. O advogado afirma que esteve ao longo de toda a semana a tentar dialogar com a Santa Casa. “Não respondeu por telefone, nem por email, e tínhamos assumido um compromisso com a nossa cliente”, diz. Na sexta-feira, às 21h53, remeteu a queixa-crime por fax para a secção central do DIAP.

Maria Silva, de 39 anos, afiança gastar grande parte do que ganha com trabalho sexual em “raspadinhas”. Prefere as mini Pé-de-Meia, que têm como prémio máximo 500 euros/mês durante cinco anos. Numa primeira fase, os advogados que a representam, a título de trabalho voluntário, estavam decididos a intentar uma acção cível. Iriam invocar “publicidade enganosa e ausência de política de jogo responsável” para pedir uma indemnização de um milhão de euros. Acabaram, todavia, por avançar com uma queixa-crime, convencidos de que atrás da lotaria instantânea há uma burla. Sem querer revelar pormenores, devido ao segredo de justiça, Rodrigo Alves Moreira diz entender que este será o primeiro de muitos processos deste género.

O Departamento de Jogos da Santa Casa não respondeu ao pedido de reacção enviado ontem pelo PÚBLICO. A semana passada, por email, alegou que “explora jogos sociais responsáveis, uma vez que estes são geridos em nome do Estado, nos termos da legislação e da regulamentação aplicável, sendo as receitas do jogo devolvidas à sociedade, sob a forma de prémios, de financiamento de políticas sociais e receitas fiscais”.

Fonte: Público

                                                                                                                                                             

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