O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Fernando Gomes, considerou hoje que a presença massiva dos líderes dos clubes no Conselho de Presidentes (CP) “pode ser encarada como um contributo aglutinador e pacificar do futebol”.
“Sendo um espaço e fórum de causas comuns, em que todos têm que pugnar pelo que é a necessidade de todos, em termos daquilo que definimos como o nosso futebol, não podemos deixar de considerar que esta reunião poderá contribuir para o pacificar”, sustentou.
Fernando Gomes falava no final da primeira reunião do Conselho de Presidentes, que, entre 31 dos 32 responsáveis da Liga e Honra (apenas o Santa Clara falhou), reuniu Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt.
A presença dos presidentes dos “grandes” (Benfica, FC Porto e Sporting), ainda segundo Fernando Gomes, deixa uma imagem positiva no futebol nacional, uma das linhas por que pugnará o seu mandato.
“Entendemos que este espaço pode ser um momento aglutinador e diferenciador relativamente àquilo que é o nosso objectivo. Estamos crentes e confiantes de que isso pode acontecer e é o que mais desejamos”, disse.
Ainda de acordo com Fernando Gomes, “estes espaços de discussão aberta e frontal, em que cada um dos presidentes coloca sobre a mesa as suas ideias e objetivos, poderá contribuir, de alguma forma, para um futebol positivo”.
Fernando Gomes revelou ainda que os presidentes decidiram concentrar a sua atenção na resolução da questão da regulamentação das apostas online e na reavaliação das dívidas fiscais enquadradas no âmbito do “totonegócio”.
Para 14 de Outubro, anunciou ainda o presidente da LPFP, está prevista uma reunião com a comissão interministerial que proporá a legislação e o enquadramento das apostas desportivas on-line em Portugal.
A reavaliação das dívidas fiscais dos clubes ao abrigo do “totonegócio”, que tem perdido verbas significativas desde 1998, é outra das pretensões dos presidentes, tal como o entendimento para a revisão dos estatutos da FPF.
Fernando Gomes anunciou ainda que os clubes presentes elegeram Carlos Pereira (Marítimo) e José Godinho (Oliveirense), respectivamente primeiro e segundo vice-presidentes do Conselho de Presidentes.
Os presidentes elegeram ainda Rui Silva (Trofense) para a Comissão Remuneratória e aprovaram a redução de quatro para dois do número de vogais da Comissão Executiva da LPFP (Andreia Couto e Carlos Lucas).
O CP deu ainda parecer favorável ao plano de actividades e orçamento da LPFP para a época em curso e reiterou a confiança em Tiago Craveiro no cargo de Secretário-geral do organismo.
Órgão colegial de natureza essencialmente consultiva, o CP resulta das alterações aos estatutos aprovadas na Assembleia Geral (AG) de 11 de Agosto e que congrega os 32 presidentes das Ligas profissionais.
Participam ainda nas reuniões, de três em três meses, o presidente da mesa da AG, o secretário geral, que as secretariará, e outras entidades convidadas pelo presidente da LPFP, embora sem direito de voto.
Fonte: DN Desporto
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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