Jogador viciado pediu para não o deixarem entrar. Casino foi notificado, mas continuou a permitir entrada. Homem perdeu 240 mil euros em dois anos.
O Casino de Espinho foi condenado a pagar uma indemnização de mais de 82 mil euros a um viciado no jogo por não ter proibido a sua entrada nas salas de jogo.
Segundo o «JN», por se ter apercebido de que estava agarrado ao jogo que o empresário do ramo automóvel do Marco de Canaveses tomou ele próprio a iniciativa de escrever à Inspecção Geral de Jogos a pedir a sua proibição de entrada em casinos. Inspecção acedeu e determinou que o indivíduo deveria ficar durante dois anos impedido de entrar em salas de jogo.
O jornal adianta que a Inspecção Geral de Jogos avisou os casinos enviando até foto do jogador. Só que o vício falou mais alto e o empresário, um mês depois da proibição. O jogador começou a apostar forte na roleta, jogando diariamente entre o meio da tarde e a madrugada. Gastava entre 500 e 8 mil euros por dia.
Levantou nas caixas multibanco do casino 63 mil euros em dois anos, perdendo ainda viaturas no valor de 60 mil euros, 40 mil euros que tinha no banco em poupanças e 100 mil euros que pediu emprestado a pessoas amigas. Perdeu 240 mil euros em dois anos
O «JN» adianta que os funcionários conheciam o cliente e sabiam que estava proibido de jogar, mas não o impediam de entrar. O casino argumenta que as entradas não são registadas e que o jogador apenas pediu a interdição às salas de jogo e não à sala das máquinas, cuja entrada é livre.
Mas o tribunal deu razão, em parte ao jogador, condenando o casino a pagar-lhe 82 mil euros mais juros.
Notícia: TVI 24
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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