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MACAU: Jogo patológico em Macau baixou de 6% para 2% em quatro anos

31.07.2012 – A prevalência das patologias associadas ao jogo entre a população de Macau diminuiu de seis por cento para dois por cento entre 2007 e 2011, disse hoje o coordenador de um estudo encomendado pelo Governo, Guihai Huang.

“A combinação da prevalência das patologias e dos problemas derivados do jogo baixou de seis por cento para dois por cento entre 2007 e 2011. Na verdade, é uma grande diferença”, disse aos jornalistas o coordenador do programa de Jogo e Gestão de Lazer do Instituto Politécnico de Macau, Guihai Huang.

O também diretor-geral da Associação da Ásia Pacífico para o Estudo do Jogo (Asia Pacific Association for Gambling Studies – APAGS na sigla inglesa) divulgou os dados à margem de uma palestra sobre responsabilidade social e jogo patológico, referindo que o estudo já foi entregue ao Instituto de Ação Social de Macau.

Apesar de salientar “os esforços” feitos desde 2005 pelo Governo e operadores de casinos em Macau, Guihai Huang referiu que é preciso “colocar mais recursos para promover o jogo responsável e para ajudar não só os residentes locais, mas também os visitantes de Hong Kong e da China Continental”.

Para Guihai Huang, o problema do jogo compulsivo deve ser combatido com “mais informação aos jogadores sobre a natureza do jogo e sobre o risco de se tornarem viciados”.

“O jogo é consumo de entretenimento, não uma oportunidade de especulação ou de investimento. E todos os jogos nos casinos estão estabelecidos para garantirem que a longo prazo os casinos vão ganhar”, afirmou.

O académico salientou a importância de cumprir “certos limites”, desde a definição da frequência semanal e mensal, ao número de horas passadas a jogar e dinheiro a gastar em cada ida ao casino para “que os jogadores apreciem o jogo de forma recreativa e segura”.

“Se um indivíduo vai ao casino uma vez por ano e joga três ou quatro horas não há problema. Mas os clientes regulares dos casinos têm de conhecer alguns limites. Deve ser uma escolha informada. É preciso que os jogadores compreendam os riscos e saibam como evitá-los”, acrescentou.

Numa análise à nova legislação sobre o jogo em Macau, Guihai Huang considerou que a proposta de aumento da idade de entrada dos casinos de 18 para 21 anos “é um passo positivo para ajudar os jogadores”, assim como a introdução na lei das listas de auto-exclusão dos casinos para os casos patológicos.

“Isto significa que alguém que fizer parte destas listas estará automaticamente a violar a lei ao entrar num casino. Esta é também uma medida positiva, mas é difícil dizer se é suficiente, porque nunca é suficiente”, disse.

Para o diretor da APAGS, “mesmo excluindo a atividade legal do jogo, os jogadores compulsivos vão existir sempre”.

Além do impulso dado à atividade pela internet, “o jogo ilegal tem sido uma presença constante na história da China e na história mundial”, concluiu.

Os casinos de Macau encerraram junho com uma receita bruta de 23.334 milhões de patacas (2.333 milhões de euros), mais 12,2 por cento do que no mesmo mês de 2011.

Macau, com uma população de cerca de 552.500 habitantes e 34 casinos, é a única cidade chinesa onde o jogo em casino é legal.

Fonte: Lusa/RTP

                                                                                                                         

OBSERVATÓRIO

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REGULAÇÃO

Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004

Entendemos que  devem  ser elaborados  estudos em  prestigiadas  universidades, em  cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à  comunidade científica  internacional na área  da investigação em comportamentos de dependência 

Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de  chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas   

Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador.  Estes observatórios poderão  ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.   

Entendemos que deverão ser criadas  redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.

Problema de saúde pública

DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.

         

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