Hermínio Loureiro, presidente da Liga de Clubes, declarou que é necessário quebrar “tabus” e legalizar as apostas na Internet, perante a possibilidade de criar um mercado que poderá render mais dinheiro aos clubes e ao Estado.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional promoveu uma conferência, esta quarta-feira, com o intuito de sensibilizar o governo para a necessidade de regulamentar as apostas ‘on-line’. Hermínio Loureiro apelou ao facto de as apostas serem uma realidade acessível a todos, através da Internet, mas com a qual o Estado não lucra “um cêntimo”.
“A regulamentação das apostas ‘on-line’ abre uma janela de oportunidade para aumentar as receitas fiscais”, reforçou o presidente da Liga, acrescentando que é um meio para “aumentar o rendimento dos clubes que participam nas competições profissionais”. O dirigente realçou o facto de, no mercado ‘on-line’, serem utilizados “nomes de jogadores, emblemas, logótipos de competições”, sem qualquer proveito financeiro.
Apelando ao fim do monopólio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Loureiro afiançou que esta instituição “poderá ganhar com a regulamentação das apostas ‘on-line'”.
Fonte: DN Desporto
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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