Cerca de 1300 pessoas foram interrogadas e mais de 150 ficaram detidas após uma vasta operação policial contra o crime organizado em Macau realizada em vários locais de entretenimento, incluindo hotéis e casinos. As autoridades procuram evitar o ressurgimento da violência no território depois de, nas últimas duas semanas, terem sido assassinadas três pessoas ligadas aos casinos e agredido o director de um hotel-casino.
Estes casos fizeram temer o regresso da violência ligada ao crime organizado que marcou o território no final da década de 1990. E esta “foi uma operação anual para manter a ordem pública, levada a cabo pela polícia na província de Guangdong, Macau e Hong Kong para combater e prevenir o crime na região”, disse aos jornalistas uma porta-voz da polícia de Macau.
A operação foi lançada na sexta-feira e prolongou-se pelo fim-de-semana, após a morte de uma mulher chinesa, cujo corpo foi encontrado as proximidades de um casino, e de dois outros chineses terem sido assassinados no hotel de cinco estrelas Grand Lapa. Também Ng Man-sun, um dos proprietários do Greek Mytology Casino de Macau, que pertence ao império do magnata dos casinos Stanley Ho, foi violentamente agredido por seis homens e está ainda a recuperar no hospital. Estes crimes, ocorridos em menos de duas semanas, fizeram aumentar o número de homicídios em Macau para valores fora do normal, depois de se terem registado cinco assassínios entre Junho de 2011 e Maio de 2012.
Esta operação policial decorreu também quando faltam dois meses para que seja libertado Wan Kuok-koi, também conhecido por “Dente Partido” e considerado o líder de um dos grupos de crime organizado chineses responsáveis pela violência do final dos anos de 1990 em Macau, que em 1999 deixou de ser território português para passar a ser uma região administrativa especial da China.
A par desta operação em Macau, houve também buscas em 21 locais de Hong Kong onde foram detidas 130 pessoas suspeitas de vários crimes, como lavagem de dinheiro ou jogo ilegal.
Fonte: Público
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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