09.11.2012 – O grupo de Manuel Violas ressente-se da quebra nas receitas de jogo, especialmente nos casinos do Algarve.
A Solverde, grupo turístico da família Violas, não está a conseguir escapar aos efeitos da contracção da economia portuguesa. A empresa liderada por Manuel Violas orçamentou para este ano uma quebra no volume de negócios para 90 milhões de euros e um agravamento nos prejuízos para 1,5 milhões. E admite já que a actividade do jogo e lazer possa gerar valores mais baixos.
“Muito provavelmente, o volume de negócios ficará aquém dos 90 milhões previstos, assim como os resultados negativos superarão os 1,5 milhões”, reconhece Fernando Reis, administrador da empresa que explora os casinos de Espinho, Algarve e Chaves, além de quatro hotéis.
A concretizar-se os valores orçamentados, a Solverde verá a facturação cair 10% face aos 100 milhões gerados no ano passado e os prejuízos mais do que triplicarem (em 2011, o grupo teve 444 mil euros de prejuízos). Certo é que, nos primeiros nove meses do ano, as receitas brutas de jogo (excluindo bingo) da Solverde caíram 12% face ao período homólogo de 2011, ao atingirem 57,7 milhões de euros.
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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