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Union Pay: Transacções ilegais já superam valor para o total do ano de 2015

Em apenas meio ano, as transacções ilegais com recurso a terminais portáteis da Union Pay já superam os dois mil milhões de patacas. Entre Janeiro e Junho, as autoridades do território detiveram ainda 31 pessoas e 22 terminais em operações de combate às transferências ilícitas.

As transacções ilegais com recurso a terminais portáteis da Union Pay International em Macau ascenderam a 2.097 milhões de patacas no primeiro semestre, segundo dados da Polícia Judiciária (PJ) facultados à agência Lusa.

A verba diz respeito a 12 inquéritos abertos pela PJ relativos ao levantamento ilegal de dinheiro com cartões Union Pay, todos encaminhados para o Ministério Público (MP).

O volume das transacções ilegais com recurso a terminais portáteis da Union Pay International em Macau entre Janeiro e Junho supera por larga margem o apurado em todo o ano de 2015 (1.224 milhões de patacas).

As operações em causa são ilegais porque efectuadas em Macau através das máquinas POS da Union Pay China ou outras fornecidas por terceiros, o que faz com que a Union Pay International não receba a percentagem a que tem direito por a transacção ter sido realizada, de facto, fora da China.

Segundo os dados facultados pela PJ, no âmbito dos 12 casos sinalizados no primeiro semestre do ano, foram detidas 31 pessoas – oito de Macau, 22 da China e uma de Hong Kong – a quem foi aplicada a medida de termo de identidade e residência, e 22 máquinas POS (‘point of sale’) foram apreendidas.

As transacções ilegais detectadas entre Janeiro e Junho traduziram-se em prejuízos para a Union Pay International na ordem de 5,58 milhões de patacas, contra 2,29 milhões de patacas relativos a todo o ano de 2015.

A maioria dos casos tem ocorrido no interior dos casinos, nas ruas adjacentes ou nos quartos de hotéis com casino: “Nos últimos anos, tem-se verificado que alguns criminosos agem de forma movimentada e mais escondida, bem como recrutando intermediários (os chamados ‘barqueiros’)”, explica a PJ numa resposta escrita enviada à Lusa.

Esses intermediários, segundo a PJ, “vão falar com os jogadores nos casinos e oferecem-lhes a prestação do serviço de levantamento de dinheiro com menos emolumentos”.

“Uma vez acertado o serviço para levantar o dinheiro, os jogadores são levados para dentro de uma viatura estacionada fora do casino ou junto de uma casa de penhores ou uma joalharia onde será instalada a máquina POS”, explica a Judiciária.

A PJ indica que, “para controlar a situação”, tem efectuado patrulhamentos não periódicos (nomeadamente nos dias feriados) nos casinos ou nos locais adjacentes, e mantido contacto com a Union Pay International e os bancos de Macau.

A par disso, recorda que existe uma ligação com os departamentos de segurança dos casinos, bem como “boa cooperação” com a polícia da vizinha cidade continetal de Zhuhai.

Fonte: Ponto Final

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