A entrada de gigantes internacionais com a legalização do negócio em Portugal é um cenário que coloca em causa o peso da ACP e da Santa Casa. Mais pormenores da medida serão conhecidos esta semana.
O presidente da Associação Portuguesa de Casinos, Jorge Armindo, defende que a concessão dos jogos de fortuna e azar online deve pertencer aos casinos físicos. A entidade que representa as casas de jogo em Portugal teme que a regulamentação proposta pelo Governo abra “portas” à liberalização do jogo online.
A declaração de Jorge Armindo é noticiada pelo Jornal de Negócios, que escreve ainda que a APC vê com bons olhos a legislação do jogo na Internet. Mas apenas se a concessão do mesmo ficar ligada aos casinos físicos.
A possível entrada de grandes empresas internacionais do jogo online em Portugal é um dos fatores de risco identificado com a legalização deste negócio. Escreve o diário que a Santa Casa pode vir a ficar apenas com tutela sobre as apostas desportivas.
O enquadramento legal do jogo online, que deve ser detalhado quando o orçamento de Estado de 2014 for apresentado, pode render ao Estado 25% do total de receitas deste negócio, que podem ascender a 50 milhões de euros por ano.
A concretização da medida pode no entanto vir a ser aplicada apenas depois de 2014.
Fonte: Tek
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