Grupo de seis fez mais de dez roubos violentos.
Preparavam tudo ao pormenor. Vigiavam durante semanas os percursos e hábitos dos vencedores de quantias elevadas nos jogos dos casinos de Lisboa e do Estoril. Quando estes tinham sorte, seguiam-nos até casa e atacavam. Armados e encapuzados, raptavam, agrediam e roubaram as vítimas, empresários. Estão, para já, indiciados por uma dezena de crimes – que terão rendido perto de 70 mil euros. Mas a Unidade Nacional de Contraterrorismo da Judiciária, que em articulação com o DIAP de Lisboa prendeu na terça-feira seis membros deste grupo, acredita que fizeram mais crimes. O primeiro crime imputado ao grupo ocorreu em maio. A vítima foi um cidadão chinês, seguido do casino do Estoril até casa. Tinha sido vigiado pelos assaltantes a trocar milhares de euros em fichas. Quando o viram a sair do casino, aceleraram até ao Parque das Nações, para chegarem primeiro à casa da vítima. Fizeram-lhe uma emboscada na garagem, agrediram-no e raptaram-no, exigindo um resgate de milhares de euros. Durante horas de horror, com um pano enfiado na cabeça e mãos e pés amarrados, a vítima ficou sem um relógio de luxo e foi obrigada a abrir a porta de casa. Acabou por ser abandonada, após várias horas sequestrada, mas nos dias seguintes os assaltantes ligaram-lhe várias vezes a exigirem o dinheiro. Mas nunca apareceram aos encontros marcados.
Fonte: Correio da Manhã
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