HOLANDA: A Holanda coloca à venda os seus casinos

O Governo da Holanda decidiu dividir e vender o monopólio dos casinos estatais, informou esta sexta-feira o subsecretário de Segurança e Justiça deste país, Fred Teeven  

Dez dos 14 casinos estatais seão vendidos como uma empresa e manterão o seu nome actual, enquanto que os outros quatro estabelecimentos serão vendidos individualmente.

 O Governo também tem previsto abrir o mercado dos casinos a novos fornecedores a partir de 2017, outorgando outras duas novas licenças de jogo, o que fará com que o número total de casinos nos Países Baixos chegue a 16, propriedade de sete empresas diferentes.

As autoridades disseram que o Holland Casino se privatizava, como parte da modernização do mercado dos jogos de azar no país.

 O Governo em 2015 quer legalizar as apostas por internet, para manter um mercado melhor regulado, com o qual prevê poder conter da melhor maneira a adição ao jogo.

 Os futuros operadores online terão que solicitar uma licença e cumprir com as normas de prevenção da adição ao jogo. Também terão que pagar impostos de 20% sobre as apostas, contribuindo com cerca de 0,5% do volume de vendas para um fundo de prevenção dos jogos de azar, e com cerca de 1,5% para a autoridade do jogo.

Teeven tem um projecto de lei que regulará o jogo online, simplesmente porque a actual lei que tem mais de 50 anos não o contempla. Neste contexto, espera-se que a nova legislação traga um novo impulso às lotarias que poderão ser mais inovadoras e as quais o Governo considera muito importantes já que entregam anualmente às entidades de beneficência uns 580 milhões de euros.

O mercado das lotarias também se abrirá aos estrangeiros na condição de que cedam 40% das suas receitas para as boas causas. O limite é actualmente de 50%.

 A privatização do Holland Casino chega num momento em que o monopólio estatal, vive problemas financeiros devido à diminuição de número de visitantes. Nos últimos anos, em diversas reorganizações e empresa perdeu centenas de postos de trabalho. Actualmente as salas têm 3.000 trabalhadores.

O Subsecretário disse que existem suficientes potenciais compradores, “ mas nem para todos os estabelecimentos existe o mesmo interesse”.

Fonte:  El Diario del Juego  (www.telegraaf.nl y denhaagfm.nl)

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