O chefe do Governo de Macau desvalorizou hoje a descida nas receitas dos casinos, em queda nos últimos cinco meses, afirmando que tal já era “esperado” e faz parte de um “ajustamento” que o Governo não considera alarmante.
Chui Sai On, que a 20 de dezembro inicia o segundo e último mandato, falou hoje à comunicação social depois de ter estado na Assembleia Legislativa para um balanço dos últimos cinco anos.
“Já tínhamos alertado para uma possível queda e ajustamento, era uma queda esperada”, disse o líder do Governo, questionado sobre o impacto da redução da receita do jogo, o grande pilar da economia.
As descidas começaram a sentir-se em junho, mês que ficou marcado pela primeira baixa homóloga das receitas desde o início da década, e têm vindo a acentuar-se – em outubro, os casinos de Macau perderam 23% face ao mesmo período em 2013.
Ainda assim, Chui Sai On apontou para “dois fatores dinamizadores” da economia, com potencial para suavizarem as perdas nos casinos: as receitas de “setores não jogo” e a “contínua subida do número de turistas”.
“Podemos não depender apenas das receitas do jogo” disse, salientando que até na elaboração do orçamento para 2015, o Governo está a ser mais cauteloso na perspetiva da receita arrecadada.
Chui Sai On lembrou, contudo, que a situação atual vai ao encontro do objetivo do Governo de diversificar a economia.
Neste momento, dinheiro ainda não é problema, disse Chui Sai On. “Conseguimos um saldo de 70.000 milhões para 2015 e temos capacidade para custear todas as despesas”, garantiu.
O líder do executivo chamou também a atenção para a entrada numa “fase de ajustamento” no mercado imobiliário, o setor onde os preços mais têm subido e que tem suscitado as maiores críticas da população, que enfrenta cada vez mais dificuldades na compra ou arrendamento de casas.
Apesar de não estabelecer uma ligação direta à queda das receitas do jogo, o chefe do Governo salientou que se têm verificado menos transações e que o mercado pode estar a sofrer alterações. “Creio que entrámos numa fase de ajustamento”, considerou.
Fonte: RTP
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