Valor dos três contratos pode chegar a 1,6 milhões se forem renovados por mais dois anos. Departamento de Jogos justifica “com necessidade de monitorizar o comportamento das suas marcas e produtos”
O Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vais gastar mais de meio milhão de euros (mais IVA) em três “estudos de mercado” no próximo ano. Se os contratos forem renovados, tal como está definido nos documentos publicados no final de Novembro no portal Base, o custo global poderá ascender a 1,6 milhões de euros (mais IVA) em três anos.
O mais elevado (380 mil euros mais IVA) foi celebrado com a empresa Métris e consiste em “estudos de recolha pessoal: entrevistas face a face, telefónicas, in hall, focus group e entrevistas em profundidade”. Se for renovado para o prazo de três anos pode atingir os 1,14 milhões mais IVA. O segundo (120 mil mais IVA) foi assinado com a empresa Intercampus e visa o “estudo do cliente mistério”. Se for renovado por três anos, pode atingir os 360 mil mais IVA. O terceiro (50 mil mais IVA) foi contratualizado com a empresa Netsonda e prevê o “estudo de recolha on-line”. Se for renovado, poderá chegar aos 150 mil (mais IVA) ao fim de três anos.
“Os mencionados contratos, celebrados em Setembro último, decorrem do concurso limitado por prévia qualificação lançado em Agosto de 2013”, começou por explicar ao i o gabinete de comunicação do Departamento de Jogos da SCML, salientando que “os preços-base são valores máximos relativamente aos quais a SCML só pagará as quantias correspondentes aos serviços efectivamente prestados”. “A SCML solicitará apenas os estudos que necessitar e nas quantidades e datas que se mostrem mais adequadas aos seus objectivos”, acrescentou.
Questionado sobre as razões que levaram a Santa Casa a gastar uma quantia tão avultada em estudos de mercado – de acordo com a pesquisa do i nunca a SCML gastou tanto dinheiro nesta rubrica – o gabinete de comunicação do DJ respondeu que “a SCML sentiu a necessidade de estabelecer análises de mercado regulares por forma a monitorizar o comportamento das suas marcas e produtos, como forma de apoiar a decisão nos mais diversos aspectos da gestão dos jogos sociais do Estado português”.
“A definição deste objectivo resultou da constatação prévia, em finais de 2011, de que os produtos e marcas do portefólio dos Jogos Santa Casa, apesar de corresponderem a produtos com elevada adesão pelos consumidores portugueses e a marcas de elevada notoriedade, eram alvo de esporádicos estudos de mercado”, revelou o gabinete, salientando que “desde 2005, que não era realizado um estudo que avaliasse o índice de atractividade e notoriedade do conjunto das marcas dos JSE, incluindo a marca Jogos Santa Casa, bem como avalizasse os hábitos e tendências de jogo dos apostadores portugueses nos diversos produtos do portefólio”.
Depois de referir que em 2012 foi feito um “estudo transversal” para actualizar os dados do de 2005, o Departamento de Jogos “assumiu como ferramenta de gestão essencial ao negócio a existência dum plano anual de estudos”, versando um conjunto de matérias como os “hábitos de jogo, características dos produtos, imagem e valores das marcas/produtos; a comunicação das marcas (pré-teste e pós-avaliação de campanhas publicitárias); o serviço prestado através dos canais (mediadores, webportal e contact center); e sobre comportamentos e tendências de consumo”.
O gabinete de comunicação defende ainda que, considerando as vendas brutas dos jogos sociais “os valores máximos estabelecidos anualmente para a realização de estudos (550 000 euros) são adequados às necessidades do Departamento de Jogos”. Até Outubro, as vendas brutas dos jogos atingiram os 1 534,6 milhões de euros, um valor já próximo dos 1790 milhões alcançados em 2013.
Fonte: Jornal I
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