A Bwin.party Digital Entertainment e um grupo de casinos belga levaram a cabo uma parceria que apaziguou um dos muitos litígios que enfrentam as empresas de jogo on-line com os governos de toda a Europa.
O acordo chegou um mês depois do director executivo da bwin.party ter de depor perante as autoridades belgas no meio de um litígio crescente sobre as licenças, que de acordo com a empresa, lhe custava € 700.000 em benefícios mensais.
Juntando-se com Belcasinos, uma filial local do grupo de casinos Partouche, a bwin.party cumpriu o requisito de ter presença na Bélgica para poder aceder a uma licença de poker, casinos e apostas desportivas on-line.
O acordo é uma rara boa notícia para as empresas de apostas on-line, que se confrontam com uma regulação difícil em todo o continente.
As apostas sobre acontecimentos desportivos ou poker através da internet estão a aumentar a sua popularidade na Europa e as operadoras dizem estar submetidas a uma legislação discriminatória em muitos países da União Europeia.
“Não é uma União Europeia, são retalhos de diferentes países que por acaso estão na UE”, disse o professor Leighton Vaughan Williams, director da Unidade de Investigação de Apostas da Nottingham Business School em Inglaterra.
“Diferentes países têm interesses cruzados e diferentes ideias que estão a tratar de promover. ¿Estão a tratar de proteger os consumidores ou a maximizar as suas receitas em impostos?, perguntou.
Fonte: invertia.com
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
Problema de saúde pública
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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