28.08.2012 – A Estoril Sol, cujas receitas dependem em 97% dos proveitos dos casinos que gere, já iniciou as negociações para avançar com despedimento colectivo de 38 trabalhadores.
Os resultados semestrais do grupo, hoje divulgados em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, mostram que, até Junho, a Estoril Sol teve um lucro de 219 mil euros, que comparam com os 2,8 milhões alcançados no mesmo período de 2011.
Trata-se de uma queda de 92%, explicada, em grande parte, pela quebra de receitas nos casinos. Entre Janeiro e Junho, os proveitos dos casinos de Lisboa, Póvoa de Varzim e Estoril totalizaram 91,2 milhões de euros, menos 11,2 milhões do que no ano passado.
O negócio dos casinos representa 97% das receitas totais da Estoril Sol, que atingiram um total de 97,6 milhões no primeiro semestre, o que evidenciou uma diminuição de 14,3 milhões de euros. Os gastos operacionais do grupo atingiram 92,8 milhões, caindo 13,1 milhões face aos primeiros seis meses de 2011.
Depois de ter despedido 110 trabalhadores em 2010, por causa da queda de receitas dos casinos, a Estoril Sol avançou em Julho com o despedimento colectivo de mais 38 pessoas, que vai custar 1,8 milhões de euros. Todas elas trabalhavam no Casino do Estoril.
Fonte: Público
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REGULAÇÃO
Em boa hora enviámos para a Comissão Europeia o entendimento que norteia o nosso trabalho desde 2004
Entendemos que devem ser elaborados estudos em prestigiadas universidades, em cooperação com operadores e reguladores, recorrendo às bases de registos dos jogos na internet para estudar com precisão os comportamentos e os hábitos dos jogadores. Os resultados destes estudos podem proporcionar uma base empírica à comunidade científica internacional na área da investigação em comportamentos de dependência
Entendemos que devem ser lançadas campanhas maciças de educação, através de diversos canais de comunicação, com o objectivo de chegar efectivamente a toda a população, de maneira que esta possa perceber que existe uma verdadeira politica europeia em relação ao jogo e que as condições para um exercício responsável da actividade estão dadas
Sublinhamos a necessidade de criar observatórios do jogo que alertem e informem os consumidores sobre as práticas de cada operador. Estes observatórios poderão ser um incentivo para a implementação de boas práticas nos seus sítios de jogo online. A diferenciação positiva. A transparência dos operadores poderá traduzir-se num capital de confiança junto dos jogadores.
Entendemos que deverão ser criadas redes de assistência para jogadores compulsivos, começando pelos centros que já estão a trabalhar no tratamento das adições. Esses centros deverão funcionar sobre uma plataforma tecnológica adequada que permita o intercâmbio de experiências, a actualização de conhecimentos e a colaboração mútua.
DESDE 2004
EDUCAÇÃO/PREVENÇÃO
O programa Jogo Responsável deverá contribuir para assegurar a protecção dos indivíduos, e da sociedade em geral, das consequências negativas do jogo e apostas a dinheiro e simultaneamente proteger o direito de quem pretende jogar.
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